
Vivemos entre a virtualidadee fomentação inequívoca da realidade.
Esbarramos na mescla dessa perene dualidade,somos amantes dessa constante suscetibilidade.
Nossos desejos maiores fundem-se,incorporados pela fremente pulsação de nossa almas,mas, o sublimamos,e o colocamos em nossas mãos, nas palmas...
O nosso destino imponderável,a nossa loucura mais louvável,o primor de nossas vidas, o amor, mais provável,por mero quesito, absolutamente, questionável.
Temos medo dessa entrega total,desse abandono de nosso eu,dessa confiança recíproca e real,assim, optando pela solidão, meu Deus!
Queremos ser felizes, mas, nos resguardamos,nos escondemos,porque em parte achamos que a felicidade não merecemos,somente por isso não a alcançamos.
Ada Fraga
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