terça-feira, 14 de abril de 2009


Vivemos entre a virtualidadee fomentação inequívoca da realidade.

Esbarramos na mescla dessa perene dualidade,somos amantes dessa constante suscetibilidade.

Nossos desejos maiores fundem-se,incorporados pela fremente pulsação de nossa almas,mas, o sublimamos,e o colocamos em nossas mãos, nas palmas...

O nosso destino imponderável,a nossa loucura mais louvável,o primor de nossas vidas, o amor, mais provável,por mero quesito, absolutamente, questionável.

Temos medo dessa entrega total,desse abandono de nosso eu,dessa confiança recíproca e real,assim, optando pela solidão, meu Deus!

Queremos ser felizes, mas, nos resguardamos,nos escondemos,porque em parte achamos que a felicidade não merecemos,somente por isso não a alcançamos.


Ada Fraga

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